Em uma reviravolta inesperada, a Ucrânia foi implicada em uma licitação conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030 ao lado de Marrocos, Espanha e Portugal, de acordo com o jornal esportivo francês L’Equipe.
Os quatro países envolvidos na licitação compartilham o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental e humana, conforme destacado pelo veículo de notícias. Essa novidade surge enquanto Marrocos, Espanha e Portugal têm se preparado ativamente para competir pela oportunidade de sediar o prestigioso torneio.
Marrocos anunciou sua decisão de se juntar à licitação em 14 de março, recebendo apoio e elogios tanto da Espanha quanto de Portugal, que consideraram isso uma mensagem positiva para o mundo. A revelação da participação da Ucrânia na licitação segue relatos anteriores que enfatizavam sua participação contínua na proposta conjunta entre Marrocos, Espanha e Portugal.
Essa informação veio à tona após Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, publicar uma carta aberta reafirmando o compromisso da Espanha, Portugal, Ucrânia e Marrocos em organizar a Copa do Mundo de 2030. A imprensa espanhola citou Rubiales dizendo que esforços intensos estavam sendo feitos em todos os níveis para garantir uma licitação bem-sucedida.
Embora a possibilidade de a Ucrânia sediar o torneio global dependa da resolução da situação de guerra no país, fontes do comitê de licitação da Copa do Mundo de 2030 de Marrocos manifestaram surpresa com a inclusão da Ucrânia na proposta conjunta. Segundo uma fonte do comitê marroquino, a candidatura marroquino-ibérica foi anunciada oficialmente em 14 de março, e desde então, Espanha, Marrocos e Portugal vêm trabalhando diligentemente para preparar um caso sólido, sem mencionar a Ucrânia.
Além da Ucrânia, o L’Equipe também mencionou a Arábia Saudita como um concorrente em potencial na corrida para sediar a Copa do Mundo. No entanto, relatos recentes indicam que a Arábia Saudita retirou sua licitação conjunta com Grécia e Egito para o torneio de 2030. A decisão, conforme relatado pelo Greek City Times, foi tomada para aumentar as chances de uma proposta conjunta europeia conquistar os direitos de sediar o evento. Os desafios econômicos enfrentados pela Grécia e pelo Egito foram citados como fatores que contribuíram para a decisão da Arábia Saudita de se retirar, apesar dos compromissos anteriores de auxiliar no financiamento do desenvolvimento da infraestrutura esportiva nesses países.
A inclusão da Ucrânia e a retirada da Arábia Saudita da licitação trouxeram dinâmicas inesperadas
para a corrida pelos direitos de sediar a Copa do Mundo de 2030. À medida que os preparativos continuam, todos os quatro países envolvidos certamente darão o seu melhor para garantir o privilégio de sediar um dos eventos esportivos mais aguardados do mundo.