São muitos os Locais Património Mundial da Humanidade em Marrocos. A lista de sítios UNESCO em Marrocos percorre o país de Norte a Sul, com cidades históricas e locais naturais de Natureza única. Nesta página listamos não só os locais inseridos na lista UNESCO em Marrocos, mas também, os locais em tentativa de entrar para a mesma. Vamos então aprender um pouco mais sobre Marrocos e um leque de destinos de grande valor cultural e natural.
Locais UNESCO em Marrocos
Medina de Fez
Foi em 1981 que a Medina de Fez foi classificada como Património da UNESCO. É tida como a mais antiga das cidades imperiais de Marrocos (fundada em 808). Entrar na maior medina medieval árabe mais bem preservada do mundo onde não circulam carros, é recuar centenas de anos no tempo para ver os conhecidos curtumes, fazer compras nos souks com aromas de especiarias e perfumes.
Medina de Marraquexe
Em 1985, Marraquexe viu a sua Medina ser classificada como Património da UNESCO. Os muros da medina foram construídos entre 1126 e 27, por ordem de Ali ben Youssef. A Praça Jemaa El Fna, onde se reúnem séculos de história da cidade, desde os contadores de histórias aos músicos, é também tida como património da Humanidade.
Ksar Ait Benhaddou
Em 1987 a UNESCO inscreveu, como Património Mundial, o ksar de Ait-Benhaddou, uma cidade marroquina. Fica entre a antiga rota de caravanas que atravessavam o Saara e iam até Marraquexe e vice-versa. O ksar surgiu em 757 como uma simples casa de família mas depois foi sendo alargado para uma povoação. Neste local foram filmados filmes como “Gladiador” ou “Lawrence da Arábida”, entre muitos outros.
Medina de Tétouan
No norte de Marrocos, a Medina de Tétouan é Património da UNESCO desde 1997. Não é muito grande, mas conserva pormenores arquitectónicos com influências árabes e da Andaluzia que se preservaram ao longo de séculos. O mesmo se aplica ao bairro judeu que conserva séculos de história e que é apelidado de “Pequena Jerusalém”.
Medina de Essaouira
A vila fortificada de finais do século XVIII foi, em 2001, classificada Património da UNESCO. Anteriormente apelidada de Mogador pelos portugueses, Essaouira tem dentro da medina vestígios da arquitectura militar europeia daquela época e também representa um porto de comércio internacional com grande destaque em Marrocos.
Cidade romana de Volubilis
Se quer ver ruínas romanas em Marrocos, é a este local que deve ir. Foi classificado, pela UNESCO, como património em 1997 e tem grande interesse histórico e arqueológico. Aliás, é também grande em tamanho porque as ruínas desta antiga cidade romana ocupam mais de 20 hectares. Fica a cerca de 30km de Méknes e a 4km da cidade de Moulay Idriss Zerhoun e mostra como viviam os romanos desde o III século a.C.. Estão à mostra as ruínas do fórum, e locais e peças ainda se encontram bem conservados como, por exemplo, fornos, fontes e casas.
Centro Histórico de Meknès
Também o centro histórico de Meknès entrou para a lista do Património da UNESCO em 1996. Fundada no século XI, é uma das cidades imperiais marroquinas, tendo sido também capital, aquando do reinado de Moulay Ismail, em finais do século XVII e início do século XVIII. As muralhas permanecem e rodeiam a cidade e na sua arquitectura estão misturados estilos islâmicos e europeus.
Cidade portuguesa de Mazagão
Foi entre os séculos XV e XVIII que Mazagão, cidade do norte do país, a 90 quilómetros de Casablanca, foi tornada possessão portuguesa. Actualmente, mudou de nome e chama-se El Jadida. Tem ainda monumentos que são fruto da herança portuguesa como as muralhas e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção. Em 2004 foi classificada como Património Mundial da UNESCO.
Conjunto histórico de Rabat
Em 2010, o conjunto histórico da capital de Marrocos foi classificado como Património Mundial da UNESCO. Dentro do que está protegido em Rabat, como património, estão incluídos os jardins, o Castelo dos Oudayas, a Mesquita de Hassan, muralhas, portas históricas e ainda as ruínas da Necrópole de Chellah. Nos monumentos está inscrita a história local, desde parte da cidade que remonta ao século XII, passando pela altura do protectorado francês, de 1912 a 1930, até à remodelação da parte nova da cidade.
Locais em tentativa de entrar na lista UNESCO
Moulay Idriss Zerhoun
Esta pequena cidade marroquina é considerada a cidade sagrada de Marrocos. É lá que está o mausoléu de Moulay Idris, o descendente directo de Maomé, ou seja, era neto do profeta. Sendo um destino de peregrinação – aliás, diz-se que sete peregrinações a Moulay Idriss equivalem a uma peregrinação a Meca – até 1917 esteve interdita aos não-muçulmanos. Desde 1995 que passou a integrar a lista de candidatos a Património Mundial da UNESCO.
Taza e a Grande Mesquita
As muralhas defensivas de Taza e a sua mesquita fazem parte dos candidatos a Património da UNESCO desde 1995. A cidade de Taza fica no norte de Marrocos, numa planície, entre as montanhas do Rif e do Médio Atlas. Por ser uma espécie de corredor, entre montanhas, foi muitas vezes passagem de invasores o que fez com que a cidade se tivesse de proteger com altas muralhas, que agora são património protegido. A mesquita faz parte de uma herança arquitectónica e a construção foi terminada em 1172.
Mesquita de Tinmel
A obra da Mesquita de Tinmel é candidata a património mundial da UNESCO, desde 1995, e é fácil de perceber porquê. É de facto uma obra arquitectónica deslumbrante e que merece uma visita, mesmo que seja só da parte de fora e que grande parte esteja em ruínas. Fica meio perdida no meio das montanhas, a cerca de 100km de Marraquexe, no Alto Atlas. Essa distância dos grandes centros urbanos dá-lhe ainda mais charme e misticismo. A mesquita é do século XII.
Ruínas de Lixus
Se visitar a cidade de Lixus vai ver muitas ruínas. Segundo estudos, o período de ocupação desta terra começou no século VIII a.C. até ao século IV d.C. e é desse tempo que sobram vestígios. Aliás, estudiosos garantem que esta era uma das principais cidades romanas da Mauritânia Tingitana. A UNESCO quer preservar essa história e, por isso, em 1995, juntou este local aos candidatos ao Património da Humanidade.
Gruta de Taforalt
Se existe local com grande importância histórica em território marroquino é este. Entre outros é um dos pontos de maior investigação de estudiosos de civilizações antigas. É que, foi neste local, que foi encontrado o colar mais antigo do mundo, com 83 mil anos. Este sítio pré-histórico conta a história do Paleolítico Superior no norte de África. Nesta gruta foram encontrados vestígios de indivíduos que terão pertencido a populações de 20 mil anos a.C. Em 1995, a gruta de Taforalt foi inscrita como candidata a património da UNESCO.
Lagoa de Khenifiss
Esta pequena cidade marroquina é considerada a cidade sagrada de Marrocos. É lá que está o mausoléu de Moulay Idris, o descendente directo de Maomé, ou seja, era neto do profeta. Sendo um destino de peregrinação – aliás, diz-se que sete peregrinações a Moulay Idriss equivalem a uma peregrinação a Meca – até 1917 esteve interdita aos não-muçulmanos. Desde 1995 que passou a integrar a lista de candidatos a Património Mundial da UNESCO.
Parque Nacional de Dakhla
Este parque está, desde 1998, na lista de candidatos a património natural da UNESCO. A sua diversidade, em plantas e animais, ao longo dos seus 14Km2 de superfície, fazem deste parque um local único. As focas-monge são um dos animais protegidos desta área verde, com colónias, assim como as tartarugas verdes.
Parque Natural de Talassemtane
Este ecossistema florestal é único no mundo por causa da riqueza em plantas, algumas raras e também pela sua beleza natural. O Parque Natural de Talassemtane foi apresentado como candidato a património natural da UNESCO em 1998. O parque fica muito próximo de Chefchaouen é muito usado por quem gosta de caminhar no meio da natureza, por entre fendas e excursões pelo Rif.
Região de Dragonnier Ajgal
Nesta região, a sua maior riqueza está nas plantas. São únicas (como a Argania Spinosa, de onde vem o óleo de Argan) assim como as paisagens, com uma beleza inigualável. A isso se juntam pinturas rupestres que, diz-se, foram pintadas com sangue do tronco de dragão. Esta região está, desde 1998, na lista de candidatos para património natural da UNESCO.
El Gour
Foi no século IV a.C. que este local histórico, composto por túmulos chamados de Bazina, terá sido construído. Pensa-se que terá sido feito para homenagear alguém ilustre daquela região e, em 1995, passou a estar na lista de candidatos do património cultural da UNESCO.
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