São três os países que fazem fronteira com o território de Marrocos. São eles a Espanha (a norte), Argélia (a norte e leste) e Mauritânia (a sul e leste de Marrocos).
Para quem entra no país pela fronteira espanhola, a experiência em Tânger pode não ser muito fácil. Tem sempre muita gente e muita confusão mas, de ano para ano, vai estando mais organizada. Quanto mais cedo chegar à fronteira, menos tempo vai estar à espera de entrar no país.
Claro que as fronteiras espanholas não se esgotam só no país em si. Espanha tem dois territórios (enclaves) dentro do mapa de
África: Ceuta e Melilla, que fazem fronteira directa com Marrocos.
Muitos imigrantes da África subsahariana tentam, muitas vezes, passar a vedação de Melilla para chegarem à Europa mais facilmente. A maior parte não é bem sucedida.
Tanto em Ceuta como em Melilla são cada vez mais reforçados os muros para evitar a entrada de imigrantes ilegais na União Europeia. Mas, Espanha tem ainda um outro pedaço de terra com que faz fronteira com Marrocos.
Chama-se Peñón de Vélez de la Gomera – também conhecido como Penedo de Badis – e é uma península com ligação terrestre ao continente africano através de uma fina faixa de areia (com 85 metros de comprimento).
A verdade é que aquele penedo foi uma ilha até 1934, porque estava isolada. Mas quando uma tempestade depositou areia no canal, fez com que houvesse uma ligação terrestre entre a ilha e o território marroquino.
Para fazer a passagem de Marrocos para a Mauritânia é necessário ter um visto.
A relação de Marrocos com a Argélia é mais complicada. A fronteira terrestre entre os dois países está fechada há mais de 10 anos, por questões políticas. Nos anos 60 os dois países estiveram envolvidos na Guerra das Areias. Marrocos reivindicava os territórios de Tindouf e Béchar – França anexou esta província à parte da Argélia.